terça-feira, 8 de setembro de 2015

O Conde de Monte Cristo

Edmundo Dantès era um homem bom. Ele amava uma jovem, Mercedes, e havia acabado de se tornar capitão de um navio. Porém nem todos estavam felizes com sua felicidade: um rapaz, chamado Fernando, e outro de nome Danglars, dois amigos de Edmundo.
 O primeiro também amava Mercedes e queria casar-se com ela em seu lugar e o outro cobiçava o posto de capitão que Edmundo acabara de conquistar. Os dois, movidos pela inveja, forjam uma falsa acusação contra Edmundo Dantès.
Edmundo, por causa desta acusação, é posto prisioneiro por treze anos no Castel de If, onde conhece o velho abade Faria. O abade, já sem a certeza de sair da prisão vivo, revela a Edmundo o lugar de um imenso tesouro.
Quando sai de lá, informado da existência do grande tesouro, Edmundo fica na posse de uma grande fortuna. Com ela, ele bolará os meios mais inteligentes de se vingar de seus falsos amigos.

Porém não ache que  Edmundo Dantès tem razão em querer se vingar de seus falsos amigos. Está certo que ele pode se enfurecer com eles e tem motivos para isso, mas Edmundo não se vinga corretamente. Se você ainda não sabe, caro leitor, há duas maneiras de se vingar. Edmundo Dantès se vinga apenas para mostrar aos companheiros as consequências de tê-lo posto na prisão, para que eles sintam o que ele sentiu. Mas há uma maneira, a mais correta, de se vingar: mostre ao companheiro que ele errou para que ele possa se consertar. Se Edmundo Dantès tivesse se vingado de maneira correta, então eu não teria o que criticar, mas não foi o caso. E é por isso que estou colocando um pequeno porém nesta estória.

Título: O Conde de Monte Cristo
Autor: Alexandre Dumas
Recomendado a jovens de doze anos.
Recontado por Miécio Tati.

Um comentário:

  1. O padre prisioneiro da montanha sagrada10 de setembro de 2015 às 14:06

    A pequena leitora-escritora tocou num ponto importante ao criticar as vinganças do personagem principal. Permita-me, senhorita, acrescentar neste comentário o fato de que os homens devem também confiar na Justiça, tanto a de Deus, eterna e infalível, quanto a dos homens, a qual, mesmo limitada e passível de erro, procede daquela divina.

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