terça-feira, 24 de novembro de 2015

O Grupo dos Cinco na Ilha do Tesouro

Essa aventura não é da Turma dos Sete. Faz parte da mesma coleção e é da mesma autora, mas não é da Turma dos Sete. É do Grupo dos Cinco. A primeira aventura do grupo.
Tudo começou quando, precisando viajar, os pais de Julian, Dick e Anne deixam seus filhos na casa de seu tio Quentin. O tio Quentin era um cientista muito mal-humorado que passava os dias trancado no quarto e não admitia o mínimo ruído. As crianças tinham medo dele.
Tio Quentin morava a beira-mar com sua esposa e sua filha Georgina. As três crianças não conheciam a prima Georgina, nunca a tinham visto e estavam curiosas por conhecê-la.
Quando chegaram na casa do tio Quentin, não encontraram a prima. A esposa de tio Quentin, tia Fanny, lhes garantiu de que ela devia estar escondida em algum lugar, pois era muito solitária. Os três só foram ver Georgina na manhã do dia seguinte, na hora do café.
Realmente, Georgina os surpreendeu. Primeiro porque não permitia que a chamassem de Georgina, atendia apenas por George. Atitude estranha, né? E a menina também só vestia roupas de menino, andava como menino e falava como menino e até cortara o cabelo curtinho como um menino. Não queria ser menina, de jeito nenhum. Não suportava bonecas, laços de fita, saias e risinhos esfuziantes, que normalmente as meninas dão. Apesar de ser uma atitude estranha, os meninos a respeitaram e até acharam legal a prima Georgina...quer dizer, George!
A prima, aos poucos, foi se afeiçoando aos primos. Para não perturbar o tio Quentin, as crianças iam brincar na praia, onde nadavam e se divertiam. Mas Julian, Dick e Anne estavam ansiosos para ver um outra coisa. É que George havia contado a eles que ela possuía uma ilha só dela e também contara da existência de um navio naufragado. E haviam boatos de que um grande tesouro estava escondido na ilha. Ah, como as crianças se entusiasmaram! Mas tinha um problema... George era muito ciumenta e não queria que outras pessoas pisassem na ilha. Até aquele dia ninguém havia posto os pés na ilha a não ser ela e Tim... Tim? Quem era esse tal de Tim, que podia ver a ilha de George, se eles não podiam? Ah, George logo lhes mostrou Tim. Era um cãozinho muito simpático, por quem as crianças logo se afeiçoaram.
Bom, por fim George deixou que eles vissem a ilha e o navio naufragado. As crianças se divertiram muito e ficaram muito amigas de George. E eles acabaram descobrindo o mapa para o tesouro na ilha! Uau!
Mas uma bela manhã, pai de George, o tio Quentin, encontrou o mapa do tesouro e tomou de George. Puxa! As crianças tentaram recuperar o mapa, mas quando deram pelo fato, ele estava vendido! E o homem para quem Quentin vendeu o mapa logo apareceu querendo comprar a ilha por um preço muito bom. Na certa o homem descobriu o que significava o mapa e queria se apoderar do tesouro! George explodiu de raiva! A ilha era dela! Mas Quentin aceitou vender a ilha e deu o caso como encerrado. E o pior é que ele realmente podia fazer isso, era dono da propriedade. George protestou, protestou, mas não adiantou. O pai não sabia do tesouro e George não queria contar da existência dele!
Mas ainda havia uma esperança para as crianças: enquanto a ilha não fosse realmente vendida, enquanto os papéis não fossem assinados - o que só aconteceria dentro de uma semana - George e os primos poderiam procurar sozinhas pelo tesouro.
O que eles não sabiam era que quem queria comprar a ilha era na verdade um bandido...

Um livro muito divertido e interessante! Fácil e rápido de ler.

Título: O Grupo dos Cinco na Ilha do Tesouro
Autor: Enid Blyton
Recomendado a jovens de dez anos.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Uma vitória da Turma dos Sete

A Turma dos Sete costuma fazer suas reuniões num galpão atrás da casa de Peter e Janet. Como todas as vezes, foi para lá que a turma se dirigiu para fazer uma reunião. Qual não foi sua surpresa ao ver o galpão aberto e as ferramentas, os caixotes, baldes, tudo jogado para fora do galpão. E pensar que Peter e Janet haviam arrumado tudo direitinho para a reunião!
A Turma dos Sete duvidou logo de que tivesse sido Susie que desarrumara as coisas. Susie era a irmã mais nova de George. Ela vivia implicando com George e tentando descobrir a senha para entrar nas reuniões secretas da Turma. Mas George conseguia despistar a irmã na maioria das vezes. Mesmo assim, a pestinha vivia atrás dele.
Mas não fora Susie quem bagunçara tudo no galpão. Foi o próprio pai de Peter e Janet que, precisando pintar o galpão, mandara retirar todas as coisas de dentro dele. Justo nas férias! E agora? Onde a Turma dos Sete faria suas reuniões?
Ah, mas aquilo não era problema! Não, mesmo! Eles logo foram se reunir na estufa da casa de Peter, que, apesar de não muito secreta, era um lugar agradável. Naquela reunião, ficou decidido que a turma deveria se espalhar pelos arredores à procura de um novo ponto de encontro para a Turma dos Sete. As sete crianças assim fizeram.
Na outra reunião da turma, cada um foi com um bom lugar em mente. Eles fizeram uma votação e ficou resolvido o novo ponto de encontro da turma: uma caverna escondida que o pai de Peter havia encontrado perto de sua casa. Quem sugeriu o lugar foi Peter, é claro.
A caverna era muito espaçosa, o chão era coberto de areia e um monte de plantas cobria a entrada, formando uma espécie de cortina. Essa "cortina" tornava a caverna ainda mais secreta e a ideia agradou a todos. A Turma levou travesseiros, biscoitos e livros para a caverna e sempre que alguém quisesse ficar na caverna, era só entrar.
Mas aconteceu uma coisa estranha...
Certo dia, quando eles voltaram pra caverna, haviam desaparecido as almofadas, travesseiros e livros! Quem teria roubado os seus objetos? Quem? Susie! Com certeza a menina deu um jeito de descobrir a caverna e se aproveitou dos itens nela guardados! Mas a irmã de George não tinha nada a ver com o fato... Ela jurou que não sabia do esconderijo. George não duvidou, mas ficou atento a todos os passos da irmã. Mas se não fora Susie, quem poderia ter sido? Esse era o caso que a Turma dos Sete teria que resolver...

A leitura é muito simples e rápida. Como todo suspense, a gente lê rapidinho, pois quer saber o final, e com uma leitura fácil e divertida, a gente termina ainda mais rápido!
Estranhei que a capa e a sinopse do livro não correspondem ao livro Uma Vitória da Turma dos Sete. Acabei descobrindo, fazendo uma pesquisa que são de uma outra aventura, chamada A Turma dos Sete nos Trilhos, da mesma série. Um pequeno erro, mas que não passou despercebido.
Não é preciso que você leia o livro na ordem certinha. Eu li o volume 1 e depois li o volume 4 e entendi tudo sem precisar ler os volumes 2 e 3. Não é uma sequência.

Boa leitura!

Título: Uma vitória da Turma dos Sete
Autor: Enid Blyton
Recomendado a jovens de dez anos.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

A Teia de Charlotte

Os porquinhos do Sr. Arable haviam nascido. Mas um deles nasceu nanico e um porquinho nanico tende a morrer facilmente, pois é rejeitado pela mãe. John Arable resolve então matá-lo de uma vez.
Quando sabe da decisão do pai, Vera implora pela vida do porquinho, pedindo que seu pai para cuidar dele. O pedido da Vera é concedido e a menina recebe o porquinho em sua casa. Vera dá a ele o nome de Wilbur.
Wilbur cresce feliz e saudável, mas com o tempo, fica grande demais para continuar na casa dos Arable. E é transferido para o celeiro de Homer Zuckerman, tio de Vera. O porquinho, apesar das frequentes visitas de Vera, se sente muito só. Triste, ele tenta fazer amizade com os outros animais do celeiro, mas suas tentativas não dão em nada.
Até que Wilbur conhece Charlotte, uma aranha muito simpática. Charlotte foi a melhor amiga que Wilbur poderia ter no celeiro e ele não se incomodava com sua dieta de moscas e outros insetos, alimentação que o fazia achar que Charlotte era cruel e sanguinária.
Um dia, Wilbur descobre, por intermédio de outros animais da fazenda, que estava sendo engordado para ser devorado na ceia de Natal pela família Zuckerman. O porquinho ficou desesperado e pôs-se a correr pelo celeiro, declarando que não queria morrer. Mas Charlotte consegue consolá-lo: ela irá salvar o porquinho da morte. Com as palavras certas, ela tentará transformar a imagem de Wilbur e mostrar que ele é “um porco e tanto”


Para quem não conhece, A Teia de Charlotte é um livro muito divertido que agradará jovens de todas as idades. A leitura é fácil e simples e eu gostei muito do livro. Meu irmão, de dez anos, leu o livro com rapidez e interesse. 

Título: A Teia de Charlotte
Autor: E. B. White
Recomendado a: jovens de dez anos
Texto adaptado por Sérgio Augusto Texeira

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A Turma dos Sete

A Turma dos Sete se reúne, depois de muito tempo, para uma reunião. Pam, Peter, George, Jack, Janet, Barbara, Colin e o cão Scamper, formam a Turma dos Sete e todos comparecem à reunião, mas alguns esqueceram-se da senha e outros não traziam seus distintivos. Isso não era problema pra eles. Peter, chefe do grupo, deu um jeito de resolver tudo: A turma inventou outra senha e Peter ordenou que aqueles que não traziam seus distintivos - seja porque estavam estragados ou perdidos - arrumassem um jeito de recuperá-los, procurando os estavam perdidos e consertando os que estavam rasgados. A Turma dos Sete fazia tempo que não se reunia e ficaram animados com aquela reunião, mas mesmo assim não tinha muito o que fazer... Faltava perigos, aventura! 
Foi aí que um dos meninos teve a brilhante ideia: a Turma dos Sete devia ir atrás de suas próprias aventuras! Ficou assim decidido que a Turma dos Sete, se encontrasse algum indício de aventura no caminho, deveria convocar a Turma pra uma reunião.
E uma aventura não demorou pra aparecer! A Turma dos Sete, aproveitando a neve que caía, resolveu brincar de fazer bonecos de neve. Assim fizeram, se divertiram e, ao cair a noite, foram pra casa. Mas Jack perdera, sem querer, seu distintivo em algum lugar na neve e, no meio da noite, ele saiu pra procurá-lo. Não podia perder seu distintivo! Peter não o perdoaria... E começou a procurá-lo.
Eis que, no meio da escuridão, apenas com uma lanterna, Jack ouve um barulho de motor de carro e se esconde. O veículo parecia carregar alguma coisa...Mas Jack não sabia o quê. Ele ficou escondido para que ninguém o visse. As pessoas que saíram do carro podiam ser ladrões! E realmente, Jack as ouviu dizer uma para a outra que vigiasse o caminho e se certificasse de que não havia ninguém por perto. Jack tremia de medo!
O veículo e o que ele carregava foram embora logo e Jack saiu em disparada para casa. Já havia encontrado seu distintivo e poderia contar tudo aquilo para a Turma dos Sete.
No dia seguinte, a turma esperava ansiosa pelas novidades de Jack. O menino contou tudo com os menores detalhes. Peter e os outros meninos ficaram animados. Aquela seria a primeira aventura da Turma! Resolveram investigar o local por onde o carro havia partido. Separaram-se em duplas e trios e foram. Examinaram o rastro do veículo, anotaram as marcas do pneu, viram e investigaram tudo o que podiam... Aquilo estava emocionante! Mas não tinha muito o que deduzir apenas com pistas. Eles teriam que ficar vigiando à noite. E fizeram. 
Fizeram isso e mais um monte de coisas que vão se tornando cada vez mais perigosas e vão levando a Turma dos Sete para mais perto de resolver o mistério.

Uma aventura emocionante para todas as idades! A leitura é fácil e envolvente para não deixar você desistir da leitura! Eu adorei o livro. Se soubesse que era assim tão legal, já teria pego pra ler há muito tempo atrás. 

Título: A Turma dos Sete
Autor: Enid Blyton
Recomendado a: meninos e meninas de dez anos em diante.
Texto integral