sexta-feira, 29 de abril de 2016

O cão dos Baskerville

Sir Charles Baskerville, proprietário do Solar dos Baskerville e paciente do Dr. Mortimer, havia acabado de morrer e seu parente mais próximo e último da linhagem dos Baskerville deveria herdar sua casa. Porém uma sombria lenda ameaçava a vida de Sir Henry: a lenda do Cão dos Baskerville. Segundo a lenda, esse demoníaco cão perseguia há muito tempo a família Baskerville, exterminando a todos. Isso explicaria a estranha morte de Sir Charles, que morrera passeando sozinho e  na escuridão da noite pela charneca. 
Vendo-se às voltas de um caso estranho e apavorante, o dr. Mortimer pede a ajuda de Sherlock Holmes para desvendar o mistério e proteger a vida de Sir Henry. Sherlock Holmes e Watson prometem ajudar, mas Watson percebe que a aventura é mais medonha do que parece. 

Uma herança, uma morte, um cão, um prisioneiro fugido na charneca, uma vela acesa, um esconderijo, um homem misterioso, um pântano intransponível, um caçador de borboletas, uma bota roubada e tantas outras coisas se encontram neste livro, porém parecem não ter relação nenhuma uma com as outras! No entanto, nada é páreo para Sherlock Holmes que aos poucos vai iluminando aqui e ali e desvendando os casos diante de seus olhos!

Uma aventura fantástica para quem gosta de suspense, ação e muito mistério!

Título: O cão dos Baskerville
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Recomendado a partir dos doze anos.
Texto integral.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ilíada

O casamento de Peleu e Tétis estava sendo festejado com muita alegria. Todas os deuses e as deusas do Olimpo compareceram, levando presentes dignos do casal. No entanto, Éris, a deusa da discórdia, não havia sido convidada e ela, furiosa, surgiu no auge dos festejos a fim de vingar-se. Sua vingança foi bem simples, porém maldosa. Éris lançou o pomo da discórdia entre as deusas do Olimpo. Era uma maçã de ouro, na qual estavam gravadas estas palavras:
"Para a mais bela."
Foi um tumulto. Todas as deusas do Olimpo se achavam no direito da posse do pomo de ouro. Elas não chegavam a um acordo, e a briga continuou no Olimpo. Decidiu-se, pois, que quem escolheria a mais bela das deusas seria um mortal. O encargo foi confiado a Páris, rei de Tróia. Ele elegeu Afrodite, deusa do amor e da beleza. Em troca, Afrodite lhe prometeu a esposa mais bela dentre os mortais. A mais bela sem dúvida era Helena. Porém ela já estava casada com Menelau, filho do mais poderoso dos chefes gregos. Páris não perdeu tempo, foi à casa de Menelau, e depois de passar alguns dias lá, acabou por seduzir Helena e ela partiu com ele para Tróia. Menelau enfureceu-se e declarou guerra à Páris. 
Iniciava-se a guerra entre gregos e troianos. 

Em trinta capítulos curtos e bem divididos, a Guerra de Tróia é narrada de maneira a agradar as crianças já em seus dez anos. Realmente, é uma adaptação bem simples, porém bem escrita. 
Combates corpo a corpo, assaltos repentinos, fugas e retiradas, espionagens, vitórias e derrotas... Tudo isso pode ser encontrado na Ilíada, sem contar com as intervenções dos deuses, que se intrometem nos momentos mais críticos, mudando completamente o destino dos guerreiros e mantendo no leitor a expectativa de surpresas a todo instante.

Título: Ilíada
Autor: Homero
Adaptação de José Angeli
Editora Reencontro.
Recomendado a partir de dez anos.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Além do planeta silencioso

Ransom era um filólogo e pesquisador de uma faculdade de Cambridge. Então o que é que ele está fazendo nessa história, que se passa bem além da estratosfera, em um planeta estranho e perigoso? Bom, a verdade é que ele não queria participar dessa história. Estava à procura de um hotel onde passar a noite, quando acabou sendo raptado e posto numa nave espacial por dois homens mal-encarados. Um deles, Devine, era um velho colega seu, mas que o desagradara muito nos tempos de escola e que ele há muito queria esquecer. O outro, Weston, era um sujeito alto e robusto e que metia medo. Os dois, Weston e Devine, decerto não tinham boas intenções para com Ransom, tanto que o enfiaram à força numa nave para ser entregue aos alienígenas.
Depois de longos dias de viagem, Ransom, Devine e Weston aterrissaram a nave num planeta estranho e que Weston e Devine disseram ser Malacandra. Que planeta era aquele, que tinha um nome tão esquisito? Por que Weston e Devine queriam lá? E, o mais importante, que papel ele estava exercendo ali? Ransom não sabia. Mas com aqueles dois loucos é que ele não iria ficar. Ransom tratou de escapar na primeira oportunidade e logo se viu, sozinho, num planeta estranho, cheio de plantas e seres mais estranhos ainda. Quanto tempo aguentaria ali naquele lugar? E, principalmente, quando dele iria sair?

A leitura do livro é bem emocionante, diferente de todas as que eu havia lido. Eu nunca lera livro algum sobre viagens espaciais, planetas desconhecidos e criaturas estranhas e, começar lendo um livro de um autor fantástico quanto C. S. Lewis foi uma experiência interessante.
As descrições do planeta Malacandra são bem ricas, mas as achei difíceis de compreender. Mesmo assim, não desisti da leitura e aos poucos fui me acostumando (sim, essa é a palavra certa) com o planeta e suas formas hediondas. Espero que algum especialista possa comprovar que isso é possível, pois, se não, então eu estou ficando maluca. Boa leitura!

Título: Além do planeta silencioso
Autor: C. S. Lewis.
Recomendado a jovens de catorze anos.
Texto integral.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Cecy Cony

Eu já havia lido esse livro antes, quando era bem novinha, e, não sei exatamente porque, não escrevi a resenha dele. Gostei muito de conhecer a vida de Cecy Cony, brasileira como nós, nascida no Rio Grande do Sul. Acredito ter lido com uns sete ou oito anos e já não lembrava de muitos episódios da vida da pequena Cecy. Então li o livro de novo, e foi uma leitura muito boa para mim e também para meu irmão, que leu ao mesmo tempo que eu.
Cecy Cony, desde muito nova, sentia a presença de seu Anjo da Guarda, seu toque, sua presença e, de uma maneira muito sobrenatural, via seu rosto. Talvez não visse com clareza, mas, ela bem não conseguia explicar como, sabia quando o rosto de seu Santo Amigo estava triste, magoado ou contente com sua protegida.
Cecy Cony narra cada episódio de sua vida em que seu Novo Amigo, como costumava chamar seu Anjo da Guarda, se interferia. Se Cecy pretendia cometer alguma ação má, seu Novo Amigo pousava a mão em seu ombro e Cecy, virando-se, via como o rosto do seu amigo estava triste, sério, e às vezes, até sombrio.
Quantos pecados teríamos evitado se, como Cecy Cony, pudéssemos ver se nosso Anjo da Guarda estava satisfeito ou não com nossos atos! Mas, lendo a história de Cecy Cony, que realmente aconteceu, podemos comparar os atos que ela era impedida de fazer por seu Santo Anjo e, se estamos a fazer coisa semelhante, imaginamos que nosso Anjo da Guarda está tão triste quanto o Anjo da Guarda de Cecy Cony.
Nós podemos não sentir  presença de nosso Anjo da Guarda, porém temos algo que não falta a nenhum homem, a sua consciência. E, se estamos com a consciência pesada, então o rosto de nosso Santo Anjo está tão grave quanto.
Eu e meu irmão lemos Cecy Cony ao mesmo tempo, com a diferença de que eu estava lendo pela segunda vez. Quando terminamos, chegamos à mesma conclusão: Quem lê Cecy Cony nunca continua o mesmo.

Título: Cecy Cony.
Autora: Irmã Maria Antônia (Cecy Cony)
Recomendado a: jovens a partir de oito ou nove anos.