quinta-feira, 16 de abril de 2015

Fabíola

Você conhece a história de São Sebastião, São Pancrácio e outros santos que não têm, a maioria, histórias próprias sobre sua vida? Não? Então encontramos aqui um livro com todos estes heróis mártires que morrem por Cristo, confirmando sua fé.
A história se passa em Roma, no século IV durante as perseguições aos cristãos promovidas no império de Deocleciano. A personagem principal é uma jovem mimada pelo pai, Fábio, de nome Fabíola.
Faz realmente muito tempo que li este livro e a última frase eu tive que pesquisar para incluir. O livro me foi recomendado pela minha mãe, que leu e gostou muito. Assim como minha mãe, eu li e gostei muito. No início eu não queria ler, como aparentemente muitos leitores mais jovens, acostumados a leitura fantástica, não quererão também, mas li e gostei.
O livro é muito bem narrado e escrito, de maneira a não desanimar o leitor. A coleção que li é muito boa e creio que só se encontra em sebos. É a mesma coleção do livro O príncipe e o mendigo e Santa Bernadete, os quais escrevi a resenha tempos atrás. A coleção traz, em vez de ilustrações, partes da história em quadrinhos ao longo das páginas. Eu usei apenas as imagens para me guiarem na história e não li os textos escritos nos balões, pois às vezes a ilustração vinha antes do acontecimento, estragando a leitura. Minha mãe também fez isso e favoreceu a nós duas.

Título: Fabíola ou A igreja das catacumbas
Autor: Cardeal Wiseman
Recomendado a: jovens de onze anos
Texto adaptado.

terça-feira, 14 de abril de 2015

O jardim secreto

Quando os pais de Mary Lennox morrem, a menina fica sozinha e é enviada para Misselthwaite Manor para morar com o tio, o sr. Craven. O tio mora na enorme casa de cem cômodos, a maioria fechados. Mary é uma menina franzina, magra e amarela - nascida na Índia - que não suporta a presença de outras pessoas e nunca fez amizade com ninguém, nem com seus próprios pais. Ela não imagina o que Misselthwaite Manor poderá fazer com sua saúde frágil. Sua mãe, agora morta, não suportara a ideia de ter uma filha e colocou-a a cuidados de uma Aia que deveria manter a menina afastada dela. E a sra. Lennox era uma menina tão bonita e sua filha uma garota tão feia e insuportável! Como poderia se transformar na menina que vemos na capa do livro?  Mary tem dez anos. Em Misselthwaite Manor, ela passeia pelos jardins - não há nada para fazer dentro de casa - e descobre que um deles estava trancado há dez anos, que ninguém pode entrar lá e que o sr. Craven, desde a morte da esposa, trancara-o e enterrara a chave. Mas por quê? Mary quer muito descobrir. E não é só isso: Ela quer descobrir o autor dos choros e gemidos longíquos que ela ouve à noite. O que será tudo isso? Como uma casa solitária pode guardar tantos segredos? Segredos que a cabecinha infantil de Mary tentará solucionar.

Título: O jardim secreto
Autor: Frances H. Burnett
Recomendado a: jovens de dez anos
Texto integral

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O raio verde

Não hesitei em ler este livro... E fiz com razão. A capa me era muito interessante e parecia diferente de todos os livros que li de Julio Verne. Eu desconhecia este livro entre os outros do célebre escritor e fiquei curiosíssima em descobrir sobre o que era, já que não tinha sinopse.
Narra a história de uma jovem de 18 anos, órfã, que era cuidada pelos tios Sam e Sib, dois irmãos quase gêmeos que quase sempre se imitam em tudo o que fazem. Eles metem na cabeça a ideia de que deviam escolher um marido para a sobrinha. Escolhem Aristóbulo Ursiclos, um sábio homem. Helena Campbell afirma que nunca se casará, a menos que... Que tenha visto o raio verde.
Que raio de raio verde era aquele? Percebendo a dúvida dos tios, Helena Campbell lhes mostrou o jornal Correio da Manhã. E eis o que os tios Sam e Sib e os amadores de curiosidades científicas tinham podido ler no Correio da Manhã daquele dia:
  "Já observaram algumas vezes o pôr do sol num horizonte marítimo?Sim, sem dúvida!Seguiram-no até o momento em que a parte superior de seu disco, aflorando à linha da água, está prestes a desaparecer? É muito provável. Mas repararam no fenômeno que se reproduz no momento exato em que o astro radioso lança seu derradeiro raio, quando o seu, livre de brumas, é de perfeita limpidez? Não, talvez! Pois bem, a primeira vez que tiverem ocasião - raramente ela se apresenta - de fazer esta observação, não será, como se poderia imaginar, um raio vermelho que virá ferir a retina dos seus olhos. Será um raio verde, mas de um verde maravilhoso, que nenhum pintor pode obter em sua paleta, cuja matiz a natureza, nem na cor tão variada dos vegetais, nem na tonalidade dos mares mais límpidos, jamais reproduziu! Se há verde no paraíso, não será senão esse, que é, sem dúvida, o verde da esperança!"
Impressionante, não? Helena Campbell não decidiu ver o raio verde para prolongar seus dias de solteira. Não, era porque ela era uma moça romântica. E mesmo se não fosse, ela teria razão em não querer e casar com Aristóbulo. Ora, ele era um científico ignorante e insensível e não conseguia ver as coisas com o coração. A sta. Campbell poderia muito bem não querer casar-se com ele.A história é muito interessante e acaba como uma bela história de amor.
Se vocês acham que um livro de 170 páginas não poderia conter apenas a história de uma viagem em busca de um por do sol perfeito, então, meus amigos, vocês não conhecem Júlio Verne!
Minha mãe passava pelo meu quarto quando eu terminava o penúltimo capítulo e ouviu minha exclamação escapar por meus lábios cerrados de emoção:
- Não acredito!
Você acredita? Para saber, leia O raio verde.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A ilha misteriosa


Eram quatro prisioneiros de guerra: Pencroff, marinheiro, Spillet, repórter, Nabucodonosor, ex-escravo, e Cirus Smitt, engenheiro. Cirus Smitt propõe que escapem para bem longe em um balão que estava por ali. E eles foram. Foi também um jovem rapazinho chamado Harbet o qual Pencroff  considerava seu filho.
Os cinco partem então. E vão parar em uma ilha deserta por causa de uma tempestade.  Lá eles encontraram um célebre personagem de Verne que os ajudará a colonizá-la. Sim, eles resolvem colonizá-la, visto que era impossível voltar, pois não tinham para onde ir. E estavam fazendo isso muito bem quando desembarcam na ilha uma corja de piratas que pretendem usar a ilha como refúgio.
E agora? Eu também me pergunto, leitor, e agora?

Júlio Verne já escreve bem. Clarice Lispector veio ajudar Verne a escrever para crianças menores entre onze a treze anos. E não podia ter combinado melhor. Clarice Lispector torna a obra do extraordinário escritor francês em um entretenimento mais que interessante para jovens. É uma ótima leitura.

Título: A ilha misteriosa
Autor: Júlio Verne
Adaptação de Clarice Lispector
Recomendado a: jovens entre onze e treze anos