quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Heidi

Após a morte de seus pais, Heidi vai morar com sua tia. Certo dia, porém, a tia  recebe uma proposta de um trabalho muito bom e que não poderia recusar. Devido a isso, a tia de Heidi não poderia mais ter a menina sob seus cuidados e a leva para morar com o avô, nos Alpes.
O avô a recebe com má vontade, mas, assim mesmo, a acolhe.
Heidi tinha, então, cinco anos. Na companhia do avô, ela vive três anos e cresce sadia e feliz. Subindo a montanha com Pedro, o pastor de ovelhas, vendo o sol lançar seus últimos raios de sol sobre a montanha coberta de neve, dando de comer às cabras, fazendo companhia para a avó de Pedro, que é cega, acompanhando o avô montar cadeiras de madeira, a menina não poderia desejar uma vida mais feliz. E o avô, homem velho e rabugento, isolado da cidade, passa a mar a menina e se tornar menos carrancudo.
Mas quando as coisas estavam começando a melhorar, a tia de Heidi chega na casa do avô, dizendo que tem de levá-la embora. A filha de seu patrão, para quem ela estivera trabalhando, precisava de uma menina para fazer companhia à sua filha de doze anos que vive numa cadeira de rodas. Heidi é, então, levada para a cidade, acreditando que poderá voltar e visitar o avô sempre que pudesse. Mas fora enganada, a coitadinha! Na cidade, ela fica totalmente perdida. Não sabe como se comportar à mesa, ou como deve falar... E ainda por cima, não a deixam sair à rua. Como poderia retornar a casa se nem ao menos lhe era permitido sair?
Heidi faz amizade com Clara, a menina da cadeira de rodas. As duas se dão perfeitamente bem. E Heidi ainda tem a companhia da avó de Clara, que é muito bondosa. Heidi passa bastante tempo na casa de Clara, alegrando a avó e distraindo a menina na cadeira de rodas
Não obstante a isso, Heidi guarda pensamentos tristes, pois sente muitas saudades de casa e ninguém sabe da causa de suas mágoas. E Heidi passa todas as noites esperando o dia que voltará para casa, para o seu avô, para Pedro e para a avozinha cega que ela deliciava com sua companhia.

Um livro muito bonito e rápido de ler! Heidi é um encanto e as meninas que tiverem o prazer de conhecê-la, lendo esse livro cheio de surpresas, não se arrependerão! Eu gostei muito e recomendo!

Título: Heidi
Autor: Johanna Spyri
Adaptação de Elizabeth Kander.
Recomendado a jovens, principalmente a meninas, de nove nove anos em diante.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O Último dos Moicanos

Ingleses e franceses, em meados do século XVIII, lutavam pela posse do território norte-americano.
O jovem oficial Duncan Heyward tem que cumprir uma missão muito delicada. Deixando o Forte Edward para alcançar o Forte William-Henry, através de um território repleto de índios selvagens, devia levar, sãs e salvas, as filhas de Munro, Alice e Cora, até seu pai.
Era uma viagem perigosa e muito arriscada e eles encontram companhia pelo caminho: La Gamme, um cantor de salmos que os ajudava a distrair. Guiados por Mágua, um índio da raça dos Hurons, gente traiçoeira, eles acabam se perdendo na mata. Depois de os ter tirado de sua rota, Mágua foge, deixando-os sozinhos.
Andando mais um pouco, eles encontram um caçador, chamado Olho-de-Falcão, Chingachgook, o chefe da raça dos Moicanos, e seu filho Uncas, seu único descendente, o último dos Moicanos. Os três os ajudam a retomar a trilha e passam a guiá-los em sua viagem. Assim, os viajantes são aumentados para sete e tentam seguir pelo caminho mais seguro, mas nenhum caminho é totalmente seguro com os Hurons por perto a espreitá-los sempre, esperando um momento para atacar. Os Hurons são os piores inimigos dos Moicanos e isso tornava a viagem ainda mais perigosa. As coisas começam a engrossar quando, apaixonado por Cora, a filha mais velha de Munro, Mágua ataca o grupo com seus companheiros e a rapta. Heyward terá que entrar em território dos Hurons para salvar Cora. Para piorar a situação, Uncas é feito prisioneiro dos Hurons. Tudo parecia estar perdido. Mas a audácia do último dos Moicanos, a mira perfeita de Olho-de-Falcão, a coragem de Heyward e até mesmo os salmos e cânticos de La Gamme darão reviravolta surpreendente nessa história!

Adorei o livro! É muito emocionante e divertido de ler! Recomendo aos jovens de seus doze anos, principalmente os rapazes!

Título: O Último dos Moicanos
Autor: J. F. Cooper
Recomendado a jovens de doze anos.
Recontado por Miécio Táti.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Raptado

Essa história se passa na Escócia. David Balfour acabara de deixar a casa de seus pais, após a morte do pai, para ir morar com seu tio Ebenezer. Mas ao invés de encontrar um tio amável e hospitaleiro, ele encontra um velho avarento, que vivia à custa de mingau e cerveja para economizar alimento e no meio da escuridão para economizar querosene. Viver com um tio desse seria deveras desagradável.
E David ainda contava com um problema: o tio não gostava dele, queria se livrar dele para ficar com a herança de seu pai. Isso dificultava demais as coisas.
As aventuras de David só começam quando seu tio embarca com ele em um navio para resolver negócios com o capitão Houseason. Mas isso só poderia piorar as coisas para David. Quando ele se dá conta, o navio parte com ele e seu tio não está mais a bordo. Raptado! David Balfour raptado pelo capitão Houseason! Agora ele tinha que esperar pelo desenrolar da história.
Mas a vida é cheia de reviravoltas. O destino de David Balfour seria bruscamente mudado com a chegada de Alan Breck a bordo do navio. Alan Breck, que acabei de mencionar, entrou nessa história quando foi recolhido pelo capitão Houseason como sobrevivente de um naufrágio. Ele estava vestido com o uniforme do exército francês. Para quem não sabe, a Escócia era dividida em diversos clãs: Stuarts, Campbells, entre outros. Alan era do partido dos Stuart e David era  um Campbell (ou pelo menos foi educado para ser um). Apesar de serem de clãs diferentes, David trava amizade com Alan Breck. Juntos, eles dão um jeito de tomar o navio e se salvar. David Balfour, na companhia de Alan Breck, viverá uma nova série de aventuras e da qual você está sendo convidado a participar.

Achei o livro bem interessante e emocionante, mas difícil de entender.Para entender tudo o que eu queria, tive que fazer uma boa pesquisa sobre os clãs da Escócia, sobre Alan Breck (que realmente existiu), sobre a Batalha de Culloden (citada no livro), sobre tudo isso. Alan Breck até que nos explica um pouco sobre a vida dele e os clãs da Escócia, mas tudo que ele explicou a David me pareceu um pouco confuso e achei melhor pedir ajuda às enciclopédias e à internet.
Posso até citar os dois sites de pesquisa (para caso o leitor se interesse sobre os clãs da Escócia) que mais me ajudaram:
http://www.clanmachamilton.com.br/kilt.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alan_Breck_Stewart

Boa leitura e boa sorte com as pesquisas!

sábado, 2 de janeiro de 2016

Moby Dick

Eu estava procurando alguma aventura marítima para ler e esse livro não poderia ter aparecido em outra hora.
Comecei a ler. Mas, para ser sincera, não estava uma leitura muito empolgante. Não desisti e não me arrependi. Mas deixa eu contar sobre o que é o livro, para depois continuar com as minhas impressões.
Ismael estava em uma situação difícil, com os bolsos vazios, sem nada para fazer em uma cidade pouco interessante. Foi por isso que ele resolveu embarcar em um navio e correr pelo mundo. Mas ele estava disposto a embarcar para trabalhar e não como turista. Então ele embarcou em um navio baleeiro, juntamente com um arpoador que ele conheceu em uma estalagem e com quem travou amizade.
O nome do navio baleeiro é Pequod  e o nome do arpoador é Queequeg. Então Ismael e Queequeg embarcam no Pequod. Assim começa a grande aventura! Pois o capitão do Pequod é um homem com um desejo louco de vingança. O capitão Acab, esse capitão de quem lhes falei, quer se vingar da terrível Moby Dick, a baleia branca. Uma baleia branca? Está me dizendo que esse capitão singra o mar com tamanha persistência para acabar com uma baleia branca? Uma simples e inofensiva baleia branca?
Não, não é bem isso! Não é uma simples e inofensiva baleia branca! É uma cachalote assassina! Um monstro! Uma baleia que ataca e destrói vários navios e mata tantos quantos  homens estiverem a bordo! E o capitão Acab quer acabar com essa baleia branca, sem pensar nos perigos que vai encontrar? Será que não sabe o risco que estará correndo nessa jornada?
O capitão Acab está tão convicto a matar essa fera que nem pensa nos perigos. Pouco lhe importa a própria vida. Tudo o que ele quer é fazer a cachalote afundar no oceano. E isso é tão difícil! Quantos baleeiros já passaram por ela e acabaram despedaçados! Quantos marujos terminaram suas vidas no mar ou sem um membro por causa desta fera! E o capitão Acab insiste em persegui-la!
É a esse capitão que Ismael e Queequeg estão destinados a obedecer agora que embarcaram no Pequod. Quantos marinheiros se salvarão nessa aventura? Que fim levará Moby Dick? Que fim levará o próprio capitão Acab?
São todas essas perguntas que rodeiam esse livro e fazem dessa história uma aventura emocionante!

Emocionante? Sim, eu disse que não achei o livro muito empolgante no início, mas à medida que avancei na leitura, que cheguei cada vez mais perto da baleia branca, que os perigos foram aumentando, eu mudei de ideia. A história é muito emocionante!

Título: Moby Dick
Autor: Herman Melville
Recomendado a jovens de doze anos em diante.
Adaptado.