sábado, 28 de dezembro de 2013

Anne de Green Gables

Este livro foi um dos que mais gostei! E talvez o leitor ache este livro um pouco parecido com o livro Pollyanna, pois ambas são órfãs tagarelas de onze anos, mas elas têm suas diferenças. 
Anne gosta de pôr ou trocar o nome das coisas. Ela não gosta de seus cabelos ruivos e vive imaginando as coisas do jeito que ela prefere, e, na cabeça dela, fica assim mesmo. Há uma característica marcante nela e é o fato de ser tão distraída e desastrada. Ela é muito exagerada, mas eu me apaixonei por ela e amo-a cada vez mais, à medida que lia o livro. Gostaria muito de ser sua amiga, muito mesmo! A Anne tem um jeitinho especial de falar e usar palavras grandes. Devo confessar que, quando terminei o livro, comecei a imitá-la. É tão divertido!
Anne tem muitas dificuldades - sempre teve! - mas começa a querer remediá-las quando é adotada pelos irmãos Marilla e Mathew Cuthbert. Suas tentativas de se tornar boa e não ser uma provação para Marilla a faz melhorar pouco a pouco. Suas aventuras são incríveis e ela consegue tornar sua vida uma coisa muito divertida, sempre em busca das coisas românticas para se tornar parecida com as heroínas de seus livros. 
Oh, como eu gostei do livro! Ele é para ser lido várias vezes, pois Anne vai crescendo no decorrer das páginas. Assim, as meninas de onze anos, podem voltar a ler o livro até os dezesseis, a idade de Anne no final da história!  Boa leitura!

Obs.: Reescrevi a resenha após ter lido o livro pela segunda vez, aos catorze anos. Não sei dizer se apreciei a leitura mais desta vez do que da outra, mas o caso é que, em ambas as vezes, fiz muito bom proveito. Leiam, eu insisto! É uma leitura tão divertida!
 
Obs.2.: Aos dezenove anos, li o livro em voz alta para minha vizinha, de treze anos. Percebi algumas coisas nas reações dela, que me fizeram repensar minha opinião sobre o livro. Eu já li Pollyanna, os livros de Laura Ingalls Wilder, Jane Eyre e outros livros ingleses ou americanos sem me incomodar em absoluto com o protestantismo da maioria deles. Mas está bem presente em Anne de Green Gables e achei importante avisar. Minha vizinha não suportava me ouvir contar que o pastor tinha uma esposa, que usava terno e gravata e que seus sermões eram insossos. Isso a chocou um tanto. Eu li pela primeira vez, pela segunda vez, sem me importar tanto com esses detalhes, mas na terceira vez, tive as reações dessa menina e também já tinha lido os dois livros que se seguem na série. Os outros livros de Anne são carregados de protestantismo, de ideias mais ou menos estranhas, que me fizeram franzir o cenho ou rir mais de uma vez. Só pra deixar claro aos leitores. 
 

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