terça-feira, 27 de outubro de 2015

As minas do Rei Salomão



Allan Quatermain, um caçador e aventureiro inglês, conhece um homem chamado Henry Curtis. Esse homem, depois de ter feito algumas perguntas ao sr. Quatermain, pergunta a ele se ele conheceu um homem chamado Neville. Neville era irmão de Henry Curtis que foi para a África depois de um desentendimento dele com o irmão e nunca mais voltara. Quatermain respondeu que sim, que já havia ouvido falar de Neville em algumas de suas viagens. Após muito ter discutido com o Sir Curtis a respeito do assunto, Allan diz a ele que acha que seu irmão havia partido para as Minas do Rei Salomão. Haviam boatos de que a mina guardava um enorme tesouro.
Depois de muito refletir, Quatermain parte com Sir Curtis e seu amigo, o Capitão Good, para as Minas do Rei Salomão. Quatermain tinha um mapa para chegar às Minas do Rei Salomão, Sir Curtis tinha bastante dinheiro... Não havia porque não partir imediatamente! E assim foram, acompanhados de Umbopa, um homem que se prontificou a acompanhá-los na jornada. Atravessaram um deserto, morrendo de sede e sem encontrar o oásis que o mapa indicava. E chegaram a um vale rico de vegetação e são capturados por uma tribo de nativos. Mas os nativos acham que eles são deuses, pois sabiam fazer coisas incríveis com objetos desconhecidos para os nativos, os Kakuanas. São reconhecidos como deuses e por causa disso devem ser levados à presença do rei dos Kakuanas, Tuala. Mas os viajantes percebem que Tuala não é o verdadeiro rei do lugar e tentam descobrir quem é o verdadeiro rei e provar sua realeza. Quatermain desconfia de que o verdadeiro rei do lugar seja Umbopa, pois ele tinha o sinal com que são marcados os descendentes de reis Kakuanas.  Essa será uma aventura muito difícil, pois Tuala seguia os maus conselhos de Gagula, uma velha feiticeira que se divertia em condenar os outros com acusações falsas.
Isso torna a jornada de Sir Curtis, Quatermain e do Capitão Good ainda mais dura... Logo agora que eles estavam tão perto das minas!
Mas os três viajantes não desistirão... Precisam descobrir onde está o irmão de Sir Curtis, entregar o trono dos Kakuanas ao verdadeiro rei do lugar e ainda descobrir as Minas do Rei Salomão, que agora eles estavam dispostos a encontrar.

Uma leitura fácil, pois o livro que li é uma adaptação, mas o texto em si é um pouco difícil para crianças mais jovens. Acho que a leitura é simples para uma criança de dez ou onze anos, mas a história é meio complicada para uma criança de dez anos compreender... Mas é um livro realmente incrível e recomendo principalmente aos rapazes, que geralmente gostam mais de aventura desse tipo, com jornadas em terras distantes, selvagens e nativos, exploradores em busca de minas cheias de ouro e diamantes...

Título: As Minas do Rei Salomão
Autor: H. Rider Haggard
Adaptação de Werner Zotz
Editora Scipione
Recomendado a jovens de doze anos

terça-feira, 20 de outubro de 2015

David Copperfield

David Copperfield era órfão de pai. Com ele moravam sua mãe e a empregada Pegotty.
Certa vez, Pegotty convidou David para passar as férias em sua casa. Passou dias deliciosos com a família de Pegotty. Quando voltou para casa, David estranhou que sua mãe não tivesse vindo recebê-lo, mas foi ao seu encontro.
Ao lado de sua mãe estava um outro homem, que ele já vira algumas vezes, mas com quem nunca simpatizara. A mãe de David disse a ele que aquele homem era seu novo pai.
Os primeiros momentos com o novo pai foram um pouco constrangedores para David que não estava habituado a mudanças assim tão drásticas. Qualquer um ficaria meio abalado ao voltar para casa e encontrar um homem que diz ser seu pai. Mas era a realidade e David teria que suportá-la.
O sr. Murdstone, seu novo pai, era um sujeito um pouco rígido. Ele e sua irmã, Jane Murdstone, que também moraria com eles a partir daquele momento, começaram a mudar algumas coisas na vida de David. Jane Murdstone se responsabilizara em mudar tudo na casa e seu irmão começou a mudar tudo na família. Mas David mais sofreu foi com a rígida mudança em sua educação.
 O sr. Murdstone e sua irmã cuidavam da educação do menino. Se ele não sabia as lições, levava um castigo, uma surra. David se esforçava muito para estudar, mas quando percebia o olhar insistente de Jane Murdstone sobre ele, esquecia tudo o que havia estudado! Sua mãe ainda tentava soprar-lhe algumas dicas escondida, mas era surpreendida e repreendida por seu marido.
David Copperfield já não estava mais aguentando aquilo. Como sofria o menino! Certo dia, o sr. Murdstone resolveu colocá-lo num colégio, onde foi cruelmente tratado, com injustiças e castigos. Quando o garoto já não aguentava estudar, o sr. Murdstone o coloca para trabalhar em algum emprego qualquer para sustentar a si próprio.
A vida de David era dura e difícil. Foi então que David Copperfield resolve fugir. Mas não é por isso que conseguirá escapar das injustiças do mundo. Ele ainda se verá rodeado delas, mas saberá encarar a todas com prudência necessária? Como todo garoto, David cresce, e com ele as dificuldades da vida...

Um livro realmente interessante. Tentei ler uma vez, faz um tempo e não consegui. Agora eu tentei novamente, prestando mais atenção na leitura. Adorei o livro!
É curioso... Eu nunca tive muito êxito em minhas leituras de Charles Dickens, pois tentei muito nova e fiquei com um certo trauma de qualquer livro do autor. Mas hoje, quando tentei ler mais uma vez, li com tanta facilidade que comecei a me interessar em Charles Dickens.
Quando terminei de ler David Copperfield, senti uma enorme vontade de aplaudir a obra e comecei a bater palmas. Contei o fato a minha mãe, que surpreendeu-se, pois conhecia minha antiga aversão ao autor. Acho que, para quem tinha aversão a qualquer livro de Charles Dickens, eu agora me interesso demais!

Título: David Copperfield
Autor: Charles Dickens
Recomendado a: jovens de treze anos ou mais
Adaptação de Oswaldo Waddington

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Um Conto de Natal

Em primeiro lugar, Marley estava morto. Mas completamente morto, não restava dúvida.  E o velho e rabugento Scrooge passou a ser o único sócio da firma Scrooge e Marley.
Mas Scrooge não se tornou um velho rabugento após a morte de Marley. Ele sempre fora um sujeito ranzinza e insuportável. E o auge de seu mau humor era odiar o Natal. Aquela época feliz, onde todos comemoravam, caminhavam pela neve, desejando um Feliz Natal a quem encontrassem, ceiando com os amigos para festejar o nascimento do Menino Jesus! E Scrooge só se preocupava em evitar que o Natal o contaminasse com aquele espírito festivo!
Não dava esmola aos pobres, não cumprimentava as pessoas, não fazia doações para orfanatos... Era insuportável.
O único que tentava em vão persuadir o velho Scrooge a festejar o Natal com alegria era seu sobrinho. Mas Scrooge nunca lhe dava ouvidos.
Numa noite, Scrooge recebe a visita do espírito do falecido Marley. Pálido e cadavérico, o espírito de Marley avisa Scrooge de que ele receberá a visita de três espíritos: o Espírito do Natal Passado, do Natal Presente e do Natal Futuro.
Esses espíritos darão uma lição a Scrooge que nem mesmo o leitor seria capaz de esquecer.

Muita gente já deve conhecer essa historia. Não porque leram o livro, mas porque existem muitas versões para a história. Seja em quadrinhos, versões para crianças ou adaptações para o cinema!
Eu adorei a história! O texto é simples, consegui ler perfeitamente!

Título: Um Conto de Natal
Autor: Charles Dickens
Recomendado a: jovens de doze anos
Texto integral