Uma rapariga à moda antiga

Polly é uma jovem adolescente que vem de longe para se hospedar na casa da amiga Fanny por algum tempo.
Porém ela é uma menina um tanto antiquada, que não está acostumada a peças teatrais modernas e roupas do mesmo estilo.
Se veste de maneira simples e rústica e prefere assistir concertos clássicos que sabe que não terão nada imoral que a prejudique.
Polly convive com a família de Fanny por tempo suficiente para deixar sua marca na casa  e aprende a conviver com Tom, a avó, o pai e a mãe de Fanny muito bem, ensinando a moda antiga para todos que quiserem aprender. Não só a moda antiga, mas também a obediência, humildade e modéstia e bom senso.
Uma jovem simpática que dominará a simpatia e afeição de todos. No fim, se desenrolando numa comovente história de amor, quando aparece o cavalheiro Sidney no caminho de Polly e Fanny.
Polly deixa a todos, inclusive ao leitor, a oportunidade de aprender e ver como é bom ser uma rapariga à moda antiga.
Imagino que muitas moças e garotas apreciam este livro mais que qualquer outra história romanceada que pode não apresentar uma lição de moral. E para muitos que não sabem, romance não é apenas uma história de amor, por alguns desprezada, mas uma história que conta histórias passadas no cotidiano (dia a dia) de um(a) protagonista.

Um capitão de quinze anos.

Após a morte do capitão Weldon numa caça à baleia, o jovem aprendiz de marinheiro Dick Sand deve assumir o comando do Peregrino.
Nele estarão embarcados a senhora Weldon que é mulher do pobre capitão, o primo Benedito, o pequeno Jack, a criada Nan, os negros livres e o cachorro Dingo (que são salvos do meio dos destroços de uma embarcação afundada), o cozinheiro português Negoro e talvez algum outro que eu não tenha recordado.
Negoro era traiçoeiro e queria vender os tripulantes como escravos e faz de tudo para desviar Dick Sand de sua rota. E devo admitir que ele está perto de conseguir.
Mas o cachorro Dingo, ao notar a presença de Negoro, não se sente nada bem, começa a latir desesperado e raivoso. Na coleira de Dingo nota-se um S e um V, o correspondente a Samuel Vernon! Teria ele alguma relação com este velho explorador? E se tem, por que Negoro o rejeita tanto? Seriam ele e Samuel Vernon, rivais?
E ainda que Negoro sabotasse todo o navio e mentisse a mais não poder, Dick Sand deixaria de lado toda a sua firmeza e lealdade?
Porque se um adolescente de quinze anos é destemido e corajoso, não se renderá a qualquer imprevisto! Para meninos de todas as idades e para as meninas que não perdem um livro de aventura.

As aventuras do barão de Munchhausen

O barão de Munchhausen é um incrível personagem que viaja para muitos lugares. Ele conta tudo com muito entusiasmo, dando aos seus ouvintes mais vontade de ouví-lo narrar suas peripécias.
Alguns bem duvidam de que estas coisas realmente tenham acontecido, mas o barão insiste que é homem de palavra e jamais mentiria para seus parentes...
Você também não irá acreditar se ler. São tantas aventuras diferentes em cada capítulo! Por exemplo quando ele perde sua machadinha na lua e o que faz para resgatá-la ou... Não dá para contar mais, são tão surpreendentes que estragaria contá-las de uma vez.
Minha resenha pode não ser muito convincente e não demonstrar realmente que é um livro muito interessante, mas pelo contrário: É um livro que entretém tanto que não dá para descrever direito!
Toda criança e jovem podia ler este livro. As ilustrações do livro representam perfeitamente o barão em seu aspecto físico.