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terça-feira, 8 de março de 2016

Pollyanna Moça

Quem leu Pollyanna decerto não se esqueceu dessa adorável menina de onze anos, sardenta, alegre e sempre praticando e ensinando o seu "jogo do contente". 
Os que leram o livro com a idade de Pollyanna terão que esperar pelos catorze para ler Pollyanna Moça, visto que essa é a idade da nossa menina agora.
Mas aos que gostavam da menina tagarela e sorridente, não se decepcionem! Não serão apenas três anos que mudarão o doce temperamento de Pollyanna. Ela continua a mesma!
Essa história fala sobre Mrs. Carew, uma senhora mal-humorada que não quer ver ninguém e vive solitária em sua mansão e não há melhor remédio para ela que "uma dose de Pollyanna". E é assim que Pollyanna vai passar uns tempos na grande casa de Mrs. Carew e vai distribuindo sorrisos e fazendo seus milagres e amizades. Pollyanna até encontra um novo amigo e companheiro para jogar o jogo do contente!
É preciso relatar também que Pollyanna só tem a idade de catorze anos até metade do livro. Na outra metade, ela é já uma moça de vinte anos, mas com o mesmo espírito alegre e inocente de quando tinha apenas onze. E, se na primeira metade ela encontrou um amigo, na outra ela encontrou o amor. Um livro cheio de surpresas e aventuras para quem quer matar a saudades da alegre Pollyanna e de seu " jogo do contente".

A leitura não é difícil e gostei muito do livro. É uma história de amor, sim, mas não tem nada de mais. Recomendo para jovens de treze ou catorze anos, principalmente às meninas que já leram Pollyanna e que, de preferência, gostaram.

Título: Pollyanna Moça
Autor: Eleanor H. Porter
Recomendado a jovens de treze ou catorze anos.
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
 
Reli o livro novamente, aos 21 anos, e percebi que o livro não é tão bom como eu pensava. Pollyanna se torna uma defensora incansável das ideias socialistas, além de ser uma moça muito preocupada com a opinião alheia (ao desejar "ser boa com todos" a moça passa a não ser sincera consigo mesma, com seu coração e acaba criando problemas), o que perturba seu bom senso e suas decisões.
 
Moral da história: não recomendo mais a leitura.




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